O que é?
A
claustrofobia caracteriza-se por uma
aversão e um medo irracional, desproporcional e persistente de estar ou passar
em lugares fechados ou de tamanho reduzido. Pessoas com claustrofobia costumam
evitar elevadores, trens ou comboios e aviões. Esta fobia de pavor angustiante
também se pode manifestar nas multidões, como por exemplo, num meio de
transporte cheio de pessoas, onde o claustrofóbico não pode sair facilmente,
caso se sinta mal. Na verdade, a claustrofobia não é uma doença, mas um
sintoma, geralmente acompanhado de um distúrbio conhecido como agorafobia,
que é o medo de estar em um lugar público.
Sintomas:
·
Sintomas típicos de um ataque de pânico;
- Mal - estar perceptível;
- Freqüência
cardíaca elevada e subseqüente rapidez na respiração;
- Sensação
de aperto no peito;
- Hiperventilação;
- Suor;
- Náusea;
- Tontura
ou desmaio.
Tratamento:
É
fundamental, assim, tratar este transtorno, para que ele não se agrave e evolua
para outras doenças psíquicas. Neste sentido, é importante utilizar da
psicoterapia com auxilio de medicamentos e aliá-la com uso de técnicas como a
dessensibilização, associadas a técnicas de relaxamento.
A
psicoterapia tem como objetivo de reestruturar a mente, identificar os medos e
trabalhar os aspectos irracionais de cada um deles. Tanto o claustrofóbico
quanto seus familiares devem aprender a aceitar esta realidade. Só assim será
possível eliminar de vez estes incômodos efeitos do cotidiano muitas vezes
massacrante da nossa civilização. Também é preciso compreender a facilidade com
que esses pacientes adquirem uma depressão, por se isolarem de pessoas e locais
que possam gerar contextos claustrofóbicos, pois se deixam dominar pelo medo,
recolhendo-se a lugares nos quais se sentem mais seguros. Portanto, superar a
claustrofobia torna-se uma questão de permitir que pensamentos racionais
substituam os pensamentos negativos que atualmente nos fazem sentir um medo
desnecessário.
Os ansiolíticos e os antidepressivos são as
categorias farmacológicas mais indicadas neste tratamento, pois ajuda a inibir
a serotonina, responsável pela ansiedade, embora o paciente ainda corra o risco
de ser novamente invadido pelo medo assim que deixa de tomar os medicamentos.
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