sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Claustrofobia






O que é?

A claustrofobia caracteriza-se por uma aversão e um medo irracional, desproporcional e persistente de estar ou passar em lugares fechados ou de tamanho reduzido. Pessoas com claustrofobia costumam evitar elevadores, trens ou comboios e aviões. Esta fobia de pavor angustiante também se pode manifestar nas multidões, como por exemplo, num meio de transporte cheio de pessoas, onde o claustrofóbico não pode sair facilmente, caso se sinta mal. Na verdade, a claustrofobia não é uma doença, mas um sintoma, geralmente acompanhado de um distúrbio conhecido como agorafobia, que é o medo de estar em um lugar público.


Sintomas:
·         Sintomas típicos de um ataque de pânico;





  • Mal - estar perceptível;
  • Freqüência cardíaca elevada e subseqüente rapidez na respiração;
  • Sensação de aperto no peito;
  • Hiperventilação;
  • Suor;
  • Náusea;
  • Tontura ou desmaio.


Tratamento:


É fundamental, assim, tratar este transtorno, para que ele não se agrave e evolua para outras doenças psíquicas. Neste sentido, é importante utilizar da psicoterapia com auxilio de medicamentos e aliá-la com uso de técnicas como a dessensibilização, associadas a técnicas de relaxamento.
A psicoterapia tem como objetivo de reestruturar a mente, identificar os medos e trabalhar os aspectos irracionais de cada um deles. Tanto o claustrofóbico quanto seus familiares devem aprender a aceitar esta realidade. Só assim será possível eliminar de vez estes incômodos efeitos do cotidiano muitas vezes massacrante da nossa civilização. Também é preciso compreender a facilidade com que esses pacientes adquirem uma depressão, por se isolarem de pessoas e locais que possam gerar contextos claustrofóbicos, pois se deixam dominar pelo medo, recolhendo-se a lugares nos quais se sentem mais seguros. Portanto, superar a claustrofobia torna-se uma questão de permitir que pensamentos racionais substituam os pensamentos negativos que atualmente nos fazem sentir um medo desnecessário.
 Os ansiolíticos e os antidepressivos são as categorias farmacológicas mais indicadas neste tratamento, pois ajuda a inibir a serotonina, responsável pela ansiedade, embora o paciente ainda corra o risco de ser novamente invadido pelo medo assim que deixa de tomar os medicamentos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário